Postagens

As palavras e as coisas: o eu como sílaba na arquitetura da linguagem e liberdade.

Imagem
A Sílaba Primordial: Concepção da Linguagem e Liberação do Sentido INTRODUÇÃO (INSPIRAÇÃO EM OCTAVIO PAZ) Aqui, neste instante de leitura, onde o ar é somente um hiato entre o que se pensa e o que se escreve, sinto o eco da irmandade de Octávio Paz, lida no blog sobre Cosmologia Filosófica . O poeta, ao se reconhecer “um homem: sílaba” e “parte do todo”, convida-nos a habitar o tempo com a humildade do fragmento que, paradoxalmente, contém o universo . Não somos o rio inteiro, mas a gota que o sustenta. Se a liberdade (Foucaultiana e Freiriana) começa no cuidado de si e no ato de nomear o mundo , ela deve começar na sílaba – a menor unidade de som que carrega a possibilidade do sentido. Somos esta sílaba, um elo que se recusa a ser mudo, um eu que não é um ponto final, mas um traço em movimento. E assim, abrimos o livro da nossa própria práxis , onde o eu se inscreve na linguagem e liberdade . A PROSA POÉTICA: ...